Nascido em Tatuí aos 8 de dezembro de 1865, filho de Antonio Dias Minhoto e Maria Corrêa de Mello. Aos 10 anos perdeu o pai. Nessa época participou do curso de Humanidades, ministrado por Antonio Moreira da Silva, e em seguida mudou-se para São Paulo, onde ingressou no Seminário Episcopal e estudou a mesma matéria.

Em 1888 matriculou-se na Faculdade de Direito e concluiu o curso em 18 de dezembro de 1891, como bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Retornou a Tatuí para exercer a advocacia na cidade e em toda a região de Sorocaba. Consagrou-se na defesa dos processos criminais na tribuna do júri, sem jamais aceitar as acusações.

Casado com Gladys Bernardes Minhoto, teve dois filhos: Laurindo e Gladys. Era filiado ao Partido Republicano, legenda pela qual se elegeu vereador a partir da Legislatura 1902-1905. Foi eleito pela primeira vez numa eleição suplementar, em virtude da vaga aberta pelo vereador Juvenal Augusto de Oliveira, que renunciou ao cargo em 11 de novembro de 1903. E foi reeleito para as cinco Legislaturas seguintes (1905-1908, 1908-1911, 1911-1914, 1914-1917 e 1917-1920). Presidente da Câmara de Tatuí eleito em 1917 e prefeito de Tatuí em 1918, sendo reeleito para o cargo em 1919.

Eleito deputado estadual pela primeira vez em fevereiro de 1916, sendo reeleito para várias legislaturas, até chegar ao Senado Estadual em outubro de 1926. Nesse mesmo ano, devido ao seu prestígio, convidou o presidente do Estado, Carlos de Campos, para visitar Tatuí, em virtude das festividades do 1º Centenário de Tatuí. Foi reeleito senador em fevereiro de 1928 e exerceu o mandato até o fim de 1930, quando Getúlio Vargas assumiu o poder e fechou as Câmaras Municipais, Assembleias Estaduais, Câmara Federal, Senado Federal e os Senados Estaduais.

Afastou-se da vida pública e passou a exercer a advocacia e se dedicar a atividades agrícolas em Tatuí. Autor de diversos estudos históricos, fazia parte do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.

Era presidente da OAB da região sul paulista, quando faleceu aos 16 de agosto de 1947. Em parte das terras de sua propriedade foi criada a Vila Dr. Laurindo, onde existe uma via pública com o seu nome. Por ato do governo do Estado foi denominada de Senador Laurindo Dias Minhoto, a rodovia que liga Tatuí à rodovia Raposo Tavares (SP-141).