Nascido aos 18 de maio de 1889 na cidade do Rio de Janeiro. Filho único de José Antonio Nunes e Arlinda Adelaide da Veiga Nunes. Estou Ciências e Letras no Colégio Diocesano São José, no Rio de Janeiro, onde se bacharelou aos 26 de abril de 1905. Ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e diplomou-se em 27 abril de 1912.
Veio para o Estado de São Paulo e radicou-se na cidade de Piracaia. Casou-se com Adalgisa Candelária Nunes e chegou a Tatuí em 11 de agosto de 1913, onde fixou residência. Em segundas núpcias foi casado com Isabel Carneiro da Silva. Seus dois filhos, Vilma e Carlos Roberto, vieram da sua união com Francisca Xavier Ramos, que esteve ao seu lado por 25 anos.
Foi médico sanitarista no Posto de Saúde de Tatuí, depois médico chefe do Centro de Saúde, médico da antiga Beneficência Tatuhyense e o primeiro médico chefe da Santa Casa (diretor-clínico). Foi também capitão médico na Revolução Constitucionalista de 1932, com ativa participação hospitalar, tendo ministrado aulas de Enfermagem, ao lado do professor Nacif Farah, para os voluntários de Tatuí.
Atuou como vereador entre 1936 e 1937, quando exerceu a vice-presidência da Câmara. Em novembro de 1937, com o Estado Novo, a Câmara Municipal foi dissolvida. Retornou à Câmara para a Legislatura 1956-1959 e atuou como presidente no início de 1957, mas renunciou ao cargo. Foi ainda vice-presidente da Câmara em 1958.
Presidiu o Rotary Clube de Tatuí e a Associação Atlética XI de Agosto, inaugurando em 11 de agosto de 1935 o estádio que atualmente leva o seu nome. Quando estudante, trabalhou como fotógrafo amador. Já médico, foi redator do jornal “Cachoeirense”, de Piracaia. Era grande apreciador de teatro, música clássica, literatura e esportes, incluindo o turfe e os automotivos. Foi sócio de uma agência de automóveis em 1924 e o primeiro a adquirir uma motocicleta em Tatuí.
Faleceu em Tatuí aos 4 de março de 1970. A Escola de Enfermagem da Fundação Manoel Guedes leva o seu nome. E no bairro Chácara Junqueira há uma via pública com o seu nome.