Cintia Yamamoto 16 12

A vereadora reiterou sua preocupação com a situação da UPA e pediu que o secretariado não deixe de enviar as respostas, mesmo nesse período de fim de ano

Usando a tribuna na Sessão Ordinária da última segunda-feira (16), a vereadora Cintia Yamamoto direcionou sua fala principalmente às questões de Segurança Pública e Saúde. Ela também questionou sobre medidas em relação às pessoas em situação de rua.

“Colocamos diversos Requerimentos importantes em conjunto. No primeiro deles, perguntamos: Quais medidas estão sendo tomadas para resolver os problemas enfrentados com as pessoas em situação de vulnerabilidade nas ruas? De 2021 para cá tivemos um aumento bastante significativo, passando de 71 para 143 pessoas. Então a gente gostaria de saber quais medidas o secretário está tomando”, iniciou a vereadora.

Na sequência, Cintia Yamamoto fez apontamentos sobre a falta de segurança em Tatuí. “Ao secretário estadual de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, e ao BAEP, sobre a possibilidade de efetuar ‘Operações Especiais’ aqui na cidade. Também ao capitão PM Diego Reali, comandante da 2ª Cia. do 22º Batalhão da Polícia Militar de Tatuí e à Guarda Municipal. Enfim, tudo isso com o intuito de combater a criminalidade e aumentar a segurança da população”, salientou a vereadora.

Ela comentou ainda sobre o Requerimento direcionado ao governador do Estado sobre a possibilidade de aumentar o efetivo policial em Tatuí. “Temos recebido diversos relatos e visto muitas postagens nas redes sociais sobre furtos, assalto a mão armada em plena luz do dia, e isso é muito triste. A gente pede ao governador a possibilidade de aumentar o efetivo dos policiais, porque além de garantir a segurança da população, isso permitirá que a polícia faça um bom trabalho, e inclusive garantir a segurança desses policiais que estão lá fora por nós, pela nossa segurança, pela população de bem da nossa cidade. Não tem um dia que não vemos publicação nas redes sociais ou em outros meios, de alguém falando que foi assaltado, que foi roubado”, argumentou.

Em seguida, Cintia Yamamoto falou sobre um Requerimento encaminhado ao secretário municipal Markus Henrique. “Há pendências no pagamento aos fornecedores que possam estar contribuindo para as faltas de fraldas geriátricas e Ensure? Qual a previsão para a regularização? Quais empenhos são relacionados a essas compras? Quais são os processos licitatórios?”, questionou.

“Pedimos, inclusive, o detalhamento dos valores e das compras realizadas em 2024. Esse também foi um dos questionamentos que fizemos ao promotor e o secretário ficou de nos trazer respostas, porque ele não as tinha no momento. E aproveitando, como agora vamos entrar em recesso e vai passar o período de respostas do Requerimento, não sei quais secretários ficam ou não ficam. Faço um pedido aqui, para que não seja somente esse secretário a nos trazer as respostas. Porque, se esse secretário não estiver mais lá, é preciso que a gestão faça as respostas. Foi um compromisso com a gente e com a população. Independentemente se o secretariado vai continuar ou não, a gente pede que realmente venham as respostas da UPA, da hemodiálise, enfim, das fraldas”, ressaltou a vereadora.

A exemplo das Sessões Ordinárias anteriores, ela voltou a fazer questionamentos e reiterou sua preocupação sobre a situação da UPA de Tatuí. “Procede a informação que a farmácia da UPA foi fechada para atendimento ao público e está funcionando internamente? Ficamos sabendo que não foi fechada, mas não entrega os remédios, porque não tem. Então praticamente não está funcionando para a população. É como se estivesse fechada. Não adianta estar aberta e não ter os medicamentos. A gente questiona aqui, porque virou um efeito cascata. É responsabilidade dos administradores da UPA pagarem os fornecedores, mas se a Prefeitura está dando calote, não tem como fazer isso. Não dá para arcar com tudo”, apontou a vereadora.

“A gente espera que comecem a ter vergonha na cara, pois tá ‘muito clima natalino’ aqui. Peço, nesse ‘clima natalino’ que se encontra hoje a Câmara Municipal, que se leve à Prefeitura para que não falte com a verdade e pare de dar calote. Não dê esse ‘presente de Natal’ para a população, para os gestores da UPA, para os funcionários. Estou vendo a presidente do Conselho de Saúde também aqui. Leve ao Conselho esse questionamento da UPA, porque a dívida só aumenta e a gente não vê respostas concretas. São Requerimentos rejeitados, enfim, muito triste para Tatuí”, concluiu a vereadora.