(1970/1971) - JOSÉ MACHADO
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José Machado, mais conhecido por “Juca Machado”, filho de Antonio José Machado e Donata Pereira Machado, nasceu em Guareí, Estado de São Paulo, no dia 29 de julho de 1909. Terceiro de quatro filhos homens, tinha como irmãos os senhores Ernesto Machado, Rafael Machado e Antonio Machado. Ficou órfão de pai aos quatro anos de idade. Os quatro irmãos foram criados com carinho e amor pela mãe, viúva, porém com muita austeridade. No período escolar, vieram a morar em Tatuí, e para prover o sustento da família, trabalharam como vendedores de hortaliças e quitutes que “Nhá Dora”, como era conhecida sua mãe, fazia. Na idade da juventude foi garçom no antigo Hotel Afonso, na esquina da Rua Prudente de Moraes com a Rua 13 de Maio, no centro de Tatuí. Em 1928, então com 19 anos, iniciou com seu irmão Ernesto, na Rua Maneco Pereira, 193, uma pequena loja de secos e molhados. Em 1936, seu irmão Rafael aderiu à sociedade que, em 1939, com a saída de Ernesto, passou a chamar-se de Irmãos Machado e se instalou na mesma rua, número 200. Já nessa época, esta região da cidade teve grande transformação com a inauguração de uma fábrica de ladrilhos e um posto de gasolina, que se chamava Posto 400, de propriedade do Sr. Demétrio Grego, o qual deu origem ao nome do Bairro 400. Essa sociedade durou vinte anos, e em 1959, dividiu-se em J. Machado, com o ramo de materiais para construção de Juca Machado, e R. Machado, de Rafael Machado, com o ramo de secos e molhados. Durante sua vida, Juca Machado, por ser muito dinâmico, foi fundador e por vários anos presidente da Associação Comercial de Tatuí, além de membro da diretoria da Confederação do Comércio do Estado de São Paulo, membro da Comissão de Desenvolvimento Econômico de Tatuí e membro da Comissão de Construção do ginásio de esportes e conjunto de piscinas da Associação Atlética XI de Agosto. Participou ainda de outras entidades de classe, entidades beneficentes e sociais da cidade. Foi eleito como vereador mais votado da Câmara Municipal de Tatuí, sendo presidente desta Casa de Leis no biênio 70/71. Faleceu no dia 9 de setembro de 1978, aos 69 anos de idade.
(1967) - MIGUEL IAZETTI
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Nasceu em Tatuí no dia 24 de julho de 1931. Filho de Paulo Iazzetti e Margarida Carillo Iazzetti. Estudou na Escola “João Florêncio” e no Instituto de Educação “Barão de Suruí”. Jovem ainda, seguiu a vocação de família e dedicou-se às lavouras de melancia, abacaxi e milho. No auge de sua atividade agrícola, chegou a plantar oitenta alqueires de abacaxi, sendo que a maior parte dessa produção era exportada para a Argentina. Ficou conhecido como “Rei do Abacaxi”. Pertenceu ao Movimento de Cursilho e tornou-se membro do Rotary Club Tatuí, onde foi presidente. Foi também provedor da Santa Casa de Misericórdia de Tatuí por seis anos e administrador nas gestões dos prefeitos Joaquim Amado Quevedo e Wanderley Bocchi. Foi vereador por duas Legislaturas e presidente da Câmara, eleito por unanimidade. Casado com Anna Estella Camargo Iazzetti, teve sete filhos: Margarida Aparecida, Ana Valéria, Flaviana Maria, Paulo José, Deócles Miguel, Rodrigo Aparecido e Ana Estela.
(1966) - JOÃO CASSEMIRO
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João Cassemiro nasceu no dia 20 de setembro de 1903. Realizou seus primeiros estudos na cidade de Tatuí. Sua grande inclinação era a atividade comercial, onde desde cedo começou a atuar. Casou-se com a senhora Eugênia de Campos Cassemiro, com quem teve cinco filhos: Pedro, Simeão, Paulo, Silvio e Terezinha. João investiu bastante também na atividade agropecuária, criando gado de corte e de leite e plantando lavouras de frutas da região e grãos. Criou a empresa “Marapé”, ao lado do Ribeirão do Manduca, no bairro batizado com esse mesmo nome – Marapé – cuja especialidade era a comercialização do milho. Teve uma vida política bastante atuante. Pertenceu ao grupo da UDN, chamado em Tatuí de Frente Popular, liderado pelo ex-prefeito Olívio Junqueira. Mais tarde, rompeu com Junqueira e passou para o PSP, liderado pelo ex-prefeito João Lisboa. João Cassemiro faleceu no dia 10 de outubro de 1994.
(1964/1965) - FRANK MARQUES
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Frank Marques, filho de Nicanor Marques Rodrigues e Elvira Marques, nasceu em Tatuí no dia 10 de outubro de 1925. Aos quatro anos de idade, aprendeu com seu pai a jogar xadrez. Entre os anos de 1931 a 1933, participou de vários torneios em Tatuí, Campo Largo (hoje Araçoiaba da Serra), Itapetininga, São Paulo e outras cidades da região. Realizou o primário no Grupo Escolar “João Florêncio” e diversos cursos na Escola Industrial de Tatuí, entre eles pintura artística e desenho técnico. Foi comerciante e mecânico de automóvel. Casado com Diva Machado Marques, comemorou, no dia 7 de setembro de 2001, “Bodas de Ouro”. Dessa união nasceram dois filhos: Frank e Edy, que lhes deram cinco netos: Patrícia, Cyro, Juliana, Marcel e Gustavo e também dois bisnetos: Tiago e Tainá. Formou-se contabilista em 1955, na Escola de Comércio “Professor Camargo Neves”, onde posteriormente foi professor de mecanografia e prática jurídica durante vários anos. É bacharel em Ciências Contábeis e Administração de Empresas, formado pela Faculdade de Itapetininga. Fez carreira na Estrada de Ferro Sorocabana, ocupando vários cargos na alta administração, onde se aposentou, completando 35 anos de serviços. Entre 1963 e 1964, foi um dos assessores do presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Cyro Alburquerque. De 1968 a 1977, foi diretor-secretário do Clube de Campo de Tatuí. Estudou plantas medicinais com o professor Silvio Panuzzio no período de 1982 a 1993 e cultivou, em sua chácara, mais de duzentas plantas medicinais, todas catalogadas, participando, na casa de Chico Teles, de reuniões para os devidos estudos.
(1960/1963 e 1968) - OLÍVIO JUNQUEIRA
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Nasceu em Cristais Paulista, no dia 26 de dezembro de 1912. Elegeu-se vereador de 1960 a 1963. Reelegeu-se entre os anos de 1964 a 1967, ocupando por duas vezes a presidência da Câmara. Foi presidente da UDN por oito anos e do MDB por quatro anos. Sua principal atividade comercial foi a agro-pecuária. Olívio Junqueira teve quatro filhos: Crispiniano Francisco, Olívio, Marcelo e Valeria. Junqueira também foi prefeito por duas vezes, de 1956 a 1959 e de 1977 a 1982. O segundo mandato foi marcado por duas cassações. A primeira causou-lhe o afastamento do Poder Executivo por oito meses, de 29 de janeiro a 4 de outubro de 1979. No mesmo dia em que entregava a chave do novo prédio da Câmara Municipal ao então presidente, Joaquim Amado Quevedo, os vereadores se reuniriam durante cinco horas para votar o pedido de cassação do prefeito. O motivo seria a derrubada da fonte luminosa e a construção do coreto da Praça da Matriz, obra que teria sido realizada com verba não prevista em orçamento. O prefeito somente voltou ao poder depois de apelação ao Tribunal de Justiça de São Paulo, que entendeu que a obra teria sido edificada com restos de materiais de construção. Em 14 de maio de 1981, José Cezar, então presidente da Câmara, conseguiu aprovar nova cassação, invalidada quatro dias depois por força de liminar. Olívio Junqueira faleceu no dia 5 de setembro de 2002.
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