João Eder 18 11

O vereador abordou ainda sobre o Jardim Gonzaga, Escola “Accácio”, EMEI “Yolanda” e estrutura do Marapé

Na Sessão Ordinária da última segunda-feira (18), o vereador João Eder foi à tribuna, falou sobre o Jardim Gonzaga, Escola “Professor Accácio Vieira de Camargo”, EMEI “Yolanda de Castro Del Fiol”, estrutura do Marapé e denunciou uma situação que classificou como perseguição política.

“Fiz algumas matérias relacionadas ao Jardim Gonzaga. Estive no bairro na última semana a pedido dos moradores e infelizmente estão desassistidos por muitos serviços públicos. A creche, importante frisar que toda a equipe de trabalho nos recebeu muito bem, é um espaço que necessita de pintura e a troca de mobiliários, pois são bastante antigos para as crianças. No bairro há dificuldades em relação à segurança, há necessidade da capina e demarcação da sinalização do solo, enfim, vários questionamentos que a população do Jardim Gonzaga tem trazido ao meu mandato, ao mandato de outros vereadores, e estamos colocando ao conhecimento da Prefeitura para as devidas providências”, iniciou o vereador.

“Quero também me unir à vereadora Cintia, em relação aos questionamentos, tanto da Escola ‘Accácio’, quanto da Creche ‘Yolanda’, ali no São Cristóvão. Estivemos no local e o fato de os alunos não terem condições atualmente de frequentar aquele espaço regularmente, a meu ver está trazendo duas grandes dificuldades à população da região. A primeira, logicamente, é a dificuldade na aprendizagem. Os alunos têm que ir até a escola e buscar as atividades para realizar na casa. Só que o detalhe, sem a assistência dos professores, como era, por exemplo, no período da pandemia, onde tivemos aulas remotas. E a segunda questão preocupante é que muitas crianças vão até a escola para comer. Então, a gente traz para a Prefeitura também, enquanto não resolver essa situação e os alunos não puderem retornar efetivamente às aulas, que arrume um jeito de oferecer alimentação para essas crianças. Tem muita criança lá que precisa realmente disso. Fica aqui o apelo”, enfatizou João Eder.

O vereador falou ainda sobre estrutura do paredão do Marapé. “Estive no local há quase um mês, colocamos a Prefeitura a par da situação, mas infelizmente ocorreu o pior. Hoje os moradores estão sendo muito prejudicados com a situação. Esperamos que a Prefeitura realmente tome providências o quanto antes, seja em conjunto com a SABESP, seja de forma isolada, mas tome providências efetivas. Os moradores não podem mais uma vez ser penalizados em razão da dificuldade de atendimento dos serviços públicos pela Prefeitura de Tatuí”, afirmou.

Já na parte final, João Eder denunciou sobre perseguição política a comerciantes. “Na última quinta-feira houve uma ação por parte da Prefeitura em vários pontos de sucatas da nossa cidade. Dentre eles, do Fernando e da Luciana, exatamente ali na linha do trem, aos quais por coincidência ou não, eu estava preparando a Moção nessa semana, pois na última semana não deu tempo, já que o protocolo tinha sido até quarta-feira. O Fernando e a Luciana, durante a campanha eleitoral, manifestaram de forma clara o apoio político tanto a mim para a disputa de vereador, quanto à candidata a prefeita que eu apoiava. Manifestando, logicamente, o direito que a democracia lhes confere de falar sobre quem desejam apoiar. E na quinta-feira eles foram alvos de uma operação de fiscalização. Não sei se outras sucatas acabaram entrando nisso para que exista a desculpa de que não foi somente com eles, mas para quem vê o vídeo deles e dos funcionários sendo tratados que nem bandidos, o policial armado mandando encostarem na parede, é um absurdo. Quisera que esse mesmo ímpeto existisse para tantas outras coisas que Tatuí precisa. Um absurdo o que fizeram com o Fernando e a Luciana. Pessoas que estão trabalhando, que estão dando emprego a outras pessoas, serem tratados, repito, como bandidos”, lamentou o vereador.

João Eder explicou que no mesmo dia foi com os comerciantes até a Secretaria do Meio Ambiente, onde pediram informações para auxiliar na elaboração da defesa, mas não conseguiram acesso aos dados. “Pois bem, protocolamos. Mas há tempo para que ele produza a defesa, tempo que a Prefeitura inclusive concede conforme a notificação. Então ele precisa ter acesso às documentações. Para finalizar, sabe o que me entristece ainda mais? Uma das alegações, de uma multa de R$ 28 mil para o comerciante, foi de que ele estaria usando o barracão ao lado. Só que o detalhe sabe qual é? O pedido para a regularização desse barracão, para que ele pudesse colocar a cobertura nesse espaço, ficou na gaveta da Prefeitura durante um ano e dois meses, para agora, passada a eleição, acontecer uma situação dessas”, falou.

“São R$ 10 mil de multa por licença ambiental, que de fato venceu agora em outubro, mas para quem tem acesso ao jornal impresso, vai ver que na última semana, atendendo a um dos requisitos que a lei municipal confere para a renovação, ele publicou o pedido de vistoria de licença ambiental. Agora o que resta é o atendimento pela Prefeitura. O mínimo que a gente esperava era o bom senso em relação a isso. A eleição passou. A minha candidata não foi eleita, o prefeito atual foi reeleito. Democracia. Embora não tenha sido a minha opinião, qual é a minha torcida? Que tenha uma boa gestão e que a cidade tenha bons resultados. Mas para isso é importante que seja feito um trabalho e deixe, acima de tudo, quem está trabalhando dignamente, trabalhar, ganhar a sua renda e empregar outras pessoas. Fica aqui o meu apoio à Luciana, ao Fernando, que são meus amigos e não merecem passar por uma situação como essa”, finalizou.