Vereadora também comentou sobre o ribeirão do Manduca, profissionais de enfermagem, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e a falta de medicamentos e suprimentos na farmácia da UPA
A vereadora Cintia Yamamoto foi à tribuna na Sessão Ordinária da última segunda-feira (18), onde abordou sobre diversos temas contidos em Requerimentos de sua autoria, como a situação às margens do ribeirão do Manduca, demandas de profissionais da enfermagem, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, falta de medicamentos e suprimentos na farmácia da UPA e a situação da Escola “Prof. Accácio Vieira de Camargo”.
“Sobre um Requerimento que nós colocamos em conjunto, a respeito de uma cratera que abriu às margens do ribeirão do Manduca, eu fico impressionada como precisa acontecer alguma coisa para que a Prefeitura tome providências. Inicialmente eles falaram que era responsabilidade da SABESP, a empresa foi lá, mas a Prefeitura nem acompanhou. Choveu, aconteceu o pior, o buraco aumentou, começou a desbarrancar, muito triste”, lamentou a vereadora.
“Fico impressionada sobre o quanto a Prefeitura espera acontecer alguma coisa para agir. Nós fomos lá. Fizeram um serviço ‘mais ou menos’, que a gente torce para que não volte o que estava. Também deixo registrado que muitos moradores vieram atrás de nós e de outros vereadores, para relatar isso e pedir ajuda. E um vereador aliado do ‘vice em exercício’ falou para um morador: ‘Mas você procurou os vereadores da oposição! O Miguel não atende vereadores da oposição!’ Quando o ‘vice em exercício’ vai entender que não é atender pedido nosso? É pedido da população. Nós colocamos o questionamento e esperamos que não volte a piorar aquele lugar”, enfatizou.
Cintia Yamamoto comentou ainda sobre uma reunião com a área da Enfermagem, referente a um protocolo que os profissionais solicitaram à Prefeitura e deveria ter ocorrido em 22 de outubro. “Até a presente data eles não tiveram retorno. Estão esperando essa reunião. Falaram que seria marcado e até agora nada. Mais um descaso da Prefeitura e já chega a quase um mês que estão esperando essa reunião”, falou.
Na sequência a vereadora direcionou ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente questionamento se o órgão tem ciência que a Casa do Adolescente está sem condições para funcionamento, que os profissionais no local estão sem suporte para desempenhar as funções e que o setor não conta mais com médico clínico e atendimento odontológico. Ela abordou ainda sobre a falta de medicamentos e suprimentos na farmácia da UPA. “Justificar com uma listagem detalhada os itens faltantes. Vários munícipes nos procuraram, que estão passando na UPA e muitas vezes não tem medicamento para eles. Eu sei que muitos dos meus questionamentos para a UPA estão sendo rejeitados pelos vereadores aliados ao ‘vice em exercício’, mas não tem problema, eu vou continuar cobrando e trabalhando”, ressaltou.
Cintia Yamamoto usou o tempo de fala também para destacar demandas sobre a Escola “Accácio”. “Por qual motivo a Secretaria de Educação ainda não removeu a estrutura da quadra que caiu na Escola ‘Professor Accácio Vieira de Camargo’ e da creche ao lado? Isso tem gerado muita preocupação entre os pais e os alunos. Muitas crianças estão fazendo atividades em casa e isso também gera uma preocupação aos professores, pois entendem que muitas crianças estão em estado de vulnerabilidade e precisam do ambiente escolar para ter um desempenho melhor. Eu e o vereador João Éder fomos até a escola, tivemos o cuidado de ir até lá, exercer o nosso mandato que é fiscalizar. Há mais de um mês eles esperam que a Prefeitura retire as ferragens da quadra. Sem retorno. Para variar, não foi retirada”, disse.
“Eles foram atrás de um voluntário que está ajudando aos poucos, mas como é voluntário, ele também tem a empresa dele e não pode ficar lá todos os dias. Não está conseguindo ajudar de maneira rápida. Mais uma situação da secretária da Educação, que às vezes fica mais preocupada em bajular o ‘vice em exercício’, do que dar suporte para a sua própria classe. Eu fico indignada. Nem suporte eles têm, nem retorno de quando vai ser retirada a estrutura, se da creche ao lado está comprometida, tem como recuperar ou não tem? Nenhuma resposta concreta. Mais um descaso da Prefeitura, mais uma gestão pela metade”, concluiu a vereadora.