Gabriela Xavier 05 11

Vereadora também falou sobre as obras do gatil municipal

Em tribuna na Sessão Ordinária da última terça-feira (5), a vereadora Gabriela Xavier usou o seu tempo de fala para focar sobre a atuação do Bem-Estar Animal de Tatuí. Inicialmente retomou sobre a questão da cinomose, que havia apresentado na Sessão Ordinária anterior.

“Num Requerimento que fiz, o 3608, quero saber se tem possibilidade de a Prefeitura de Tatuí, através do Bem-Estar Animal, aplicar a vacina de prevenção à cinomose, a vacina V10, para os animais que são atendidos na UBS Animal. A gente sabe que infelizmente teve um surto de cinomose em Tatuí, mas o Bem-Animal já tem feito um trabalho sobre isso. Inclusive na semana passada, segunda-feira, apresentei Requerimento sobre a conscientização. Na terça-feira eles estavam no bairro fazendo o trabalho de conscientização e testando animais para ver se estavam ou não com a doença. E na sexta-feira, o Bem-Estar Animal estava no bairro Pacaembu colando cartazes para conscientização”, comentou.

A vereadora reiterou que a cinomose é grave e acomete os cães. “É uma doença muito triste e cruel. A gente precisa conscientizar as pessoas que não sabem como essa doença é. Leva o animal a óbito se não for cuidado a tempo. Então eles precisam ser vacinados. Esse trabalho que o Bem-Estar Animal começou a fazer agora é muito importante. Por meio das páginas oficiais da Prefeitura têm sido feitos vídeos de conscientização. É preciso conscientizar a população da importância disso. Em nenhum momento eu deixei de cobrar. A partir do momento que eu recebi a mensagem de uma pessoa sobre esse surto, começamos a tomar medidas que previnam. Também aos que infelizmente já estavam contaminados, o Bem-Estar ofereceu assistência. Como foi divulgado, se ficarem sabendo de casos de animais de rua, entrem em contato com o Bem-Estar Animal, que dará todo o suporte necessário”, disse.

Em seguida, ainda usando o seu tempo de fala, Gabriela Xavier citou um Requerimento referente ao gatil municipal, questionando sobre a previsão do término da construção. “Estive na semana passada no gatil e a construção já está uma boa parte realizada e a gente sabe que será também de extrema importância. Claro que não será para aquelas pessoas irresponsáveis, que não querem mais o gato e acham que é obrigação da Prefeitura ou de um protetor resgatar. Será para casos emergenciais, para gatos que são portadores da doença FeLV, que também é transmissível entre os animais e passa de gato para gato. A gente precisa ter um lugar para os gatos ficarem separados, pois dificilmente serão adotados. Sei por experiência própria, pois tenho vários gatos FeLV que ficam separados e não são adotados. Os saudáveis já são difíceis de adotar e os portadores dessa doença são bem mais difíceis”, destacou.

“Quero saber a previsão do término do gatil, pois será mais um grande avanço para a causa animal. Já teve um avanço muito grande e só não enxerga quem não quer. Vamos trabalhar muito mais agora, para que muitas outras conquistas em benefício dos animais sejam realizadas”, finalizou.