Na última segunda-feira (21), utilizando a tribuna na Sessão Ordinária da Câmara de Tatuí, o vereador Renan Cortez falou sobre medicamentos de alto custo e entidades sociais do município.
“Sobre os medicamentos de alto custo, já abordei anteriormente o tema e quero fazer coro ao vereador Marquinho de Abreu, traduzir a nossa insatisfação com esse modelo que o governo tem adotado. Sabemos da grande necessidade e o quanto tem sido falho esse sistema em nosso Estado. Se é medicamento de alto custo, já traz o nível da necessidade de quem faz o uso e entende-se que é inacessível financeiramente para a população”, comentou.
O vereador afirmou também que o Governo do Estado precisa reavaliar esse programa e ter mais atenção com o que é realmente necessário para a população. “Às vezes é dada atenção a situações que não são de extrema urgência, deixando de lado outras, como é o caso dos remédios de alto custo. E quando não vem esse medicamento, nem que você tenha condições de comprar, não consegue, pois a maior parte deles é fornecida somente para o governo. É uma situação complexa, muito complicada, e o que não pode de nenhuma maneira é existir falhas no sistema do alto custo. Fica aqui sinalizado mais uma vez o pedido desta Casa e a nossa indignação quanto à situação do alto custo”, destacou.
ENTIDADES SOCIAIS - Renan Cortez comentou ainda sobre as entidades sociais de Tatuí. “Nós sabemos das necessidades delas, do compromisso e comprometimento que elas têm com o município, da necessidade de fazer parceria com elas, todas idôneas, de uma força extrema para fazer o bem à nossa população e o trabalho brilhante que fazem na cidade. Todos sabem que sou defensor da compra de serviços de todas elas. Nós temos gastos com outras empresas, mas podemos canalizar às entidades da cidade e tenho certeza que elas vão entregar um serviço de excelência, com uma margem representativa de lucro para sustentar o seu compromisso social e o município terá as vagas como garantia para atender a população como um todo”, explicou.
O vereador destacou que essas parcerias seriam por meio de contratos, com valores para suprir as necessidades das entidades e, ao mesmo tempo, possíveis de serem pagos pelo município. “Essa sempre vai ser a minha colocação, é por isso que vou lutar e tenho lutado, para que essas parcerias sejam cada vez mais firmes, tudo no contrato, na tinta da caneta. Para que o município tenha garantia de pleitear as vagas necessárias à população e que as entidades tenham condição de saber quanto vão receber no ano, qual a margem lucro, e não precisem ‘passar o chapéu’ todo ano. Que elas sejam independentes”, finalizou.